A propósito dos gastos com duas rotundas , o Jornal “O Interior” vem de novo colocar o tema na primeira página do jornal.
O Executivo Municipal não gostou, respondeu no Facebook.
Também haverá resposta de viva voz no dia da inauguração, pelo Presidente da Câmara.É bom que o faça porque a resposta ao jornal não esclarece coisa nenhuma e há mesmo uma rua que já foi requalificada mais que uma vez e volta a estar na lista das ruas a requalificar no “Auto de Consignação de Empreitadas” assinado no passado dia 21 de Julho. Refiro-me à Rua do Facheiro que deve ter sido a rua mais intervencionada na Guarda, juntamente com a Avenida de S. Miguel.
Eis a resposta ao Jornal:
O Jornal “O Interior” colocou em manchete na edição desta semana o título: “Câmara Municipal da Guarda gasta meio milhão de euros em rotundas”.
Refutamos este título porque ele não corresponde à verdade. (in Sol da Guarda)
Assim: A Câmara da Guarda diz que o jornal mente, porque as rotundas não custam meio milhão.
Vejamos, outro comentário:
A Câmara é a dona da verdade e por isso não gosta do contraditório, nem gosta que digam que se gasta dinheiro em rotundas.
Valores: obra feita por A. Saraiva: 278.226€;
Escultura da mão morta/Dora Tracana: 92.150€;
Estrutura base da mão morta: 43.050€;
Cubo cristal: 84.000€.
Total (com IVA incluído): 497.426€.
Mais projecto feito pelos técnicos da câmara.
Ou seja, meio milhão de euros!
Amaro pode não gostar que se diga que se gastou meio milhão de euros, mas a aritmética não deixa dúvidas. Até pode dizer que qualificou a rua ao lado e a de cima e a de baixo, mas o dinheiro foi gasto e ponto.
E a questão é: valeu a pena? Talvez. Mas era necessário? Não. Fica bonito? Depende do gosto. Por quanto tempo? Meia dúzia de anos...
Em síntese: os donos da verdade, na Guarda, odeiam que se diga a verdade que não é deles.
A requalificação não custa MEIO MILHÃO, como diz o jornal. A requalificação custa 497 mil euros... Desculpem lá o jornal por ter exagerado em 3 mil euros.
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